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sábado, 25 de dezembro de 2010

Executivo ou especialista?


A principal ou uma das principais dúvidas de formandos e profissionais de tecnologia é em qual área do mercado seguir. Ser um especialista ou um executivo?
É difícil encontrar empresas que ofereçam um plano de carreira a esses profissionais de tecnologia. As chamadas carreiras em Y oferecem oportunidades de crescimento tanto pelo caminho técnico como pelo gerencial.
“Em empresas pequenas e médias, não há como poupar os especialistas das funções gerenciais”, afirma o vice-presidente de desenvolvimento humano da HP, Antônio Salvador. “A remuneração pode ficar equivalente à de um posto de vice-presidente. O que muda são os bônus, que são diferenciados para quem tem metas a atingir”, diz Salvador.

Lucas Toleto, especialista em TI e telecom da Consultoria Michael Page, afirma que em grandes empresas de tecnologia, esse modelo tem de existir e precisa ser consistente. Afinal, geração de conhecimento é o cerne da área de TI.
Eu gosto da área técnica. Me graduei há pouco em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e atualmente trabalho na área técnica, só que de infraestrutura.
A área técnica permita aprofundar conhecimentos técnicos, além de possibilitar menor burocracia e não requerer administração em equipe. A pressão por metas é menor. Porém, o cargo máximo é quase sempre inferior ao dos executivos. A remuneração tende a ser mais baixa que a dos gestores. Quanto mais nos especializamos, menor será nosso campo de trabalho. O especialista tende a ter menor visibilidade no mercado.
“Mesmo com a carreira em Y, são raros os especialistas que conquistam os mesmos benefícios dos executivos”, afirma João Paulo Camargo, diretor de TI e telecom da ASAP. “O traço do Y que corresponde à área técnica é sempre muito mais curto que o do executivo. Quem quiser crescer tem de se desenvolver no caminho da gestão”, diz.
O engenheiro de processos e especialista em redes Victor Arnaud da ALOG preferiu seguir a carreira executiva na área de TI. “O campo de atuação da carreira executiva é mais amplo e os salários podem ser maiores. Eu não ganharia o que ganho hoje na área técnica”, diz. “A maioria dos nossos especialistas gosta de trabalhar junto ao cliente e entende muito do nosso negócios. São pessoas que podem se desenvolver na área executiva”, afirma.
É uma dúvida que aos poucos vou esclarecendo. Entendo que para seguir no meio executivo é necessário passar por especializações. Minha ambição é na área executiva. Apesar de escolher a graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, gosto muito de gestão. Enquanto isso... vou ali escovar alguns bits.
(Reportagens de Flávia Yuri, Info Exame, ed. 298, Dez/2010)

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